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MAXIMALISM

“A obra de arte é um produto da neutralidade contextual do estúdio e ainda quando apresentada em um museu ou galeria ela está invariavelmente desvinculada de qualquer vestígio de convívio ou contexto pessoal, ou seja, a obra do artista, até sair da galeria não pertence a ninguém senão a um proprietário genérico, imaginário. É sempre uma surpresa para um artista se deparar com uma de suas obras cercada de outros objetos, vasos, mobília, luminárias, paredes com cores, revestimentos estampados, cortinas e outras obras de arte. A obra de arte como parte, assume um outro papel; o de dialogar com a vida e o espaço do proprietário. O grande teste da arte é o de sobreviver a abundância visual de seu entorno com equilíbrio e dignidade, preservando a sua essência sem imposição ao ambiente. A arte tem que ser uma parte importante do espaço, sabendo ser apenas parte. Eu sempre imaginei meus trabalhos em contextos desafiantes, complexos pois isso me ajuda a dosar a energia visual que eu procuro injetar em meus trabalhos. Eu acredito que essa coragem de trabalhar com um máximo de vetores sensoriais simultaneamente reflete um pouco o período neobarroco que o excesso de informação nos imprime.
Não é a toa que tantas obras minhas acabaram em trabalhos do Sig. Muitas vezes eu vejo na complexidade e no ecletismo dos projetos do Sig, uma espécie de extensão da linguagem que eu procuro organizar através do meu trabalho. Seus interiores refletem uma infinidade de referencias e de informação do mundo exterior, mas organizadas instintivamente afim de se tornar uma espécie de interface estética entre estes dois mundos. Se o jardim é uma conversa entre a razão humana e a floresta, os interiores do Sig são um dialogo entre o conforto do abrigo e o rico e caótico mundo lá fora, como viajar para lugares distantes e exóticos sem ter que sair do lugar. Somente uma pessoa tão interessada no mundo como um todo seria capaz de imaginar o espaço físico que a intimidade realmente carece. O trabalho do Sig reflete esta infinidade de coisas a serem compreendidas, vividas ou devoradas, esta curiosidade imensa e despida de preconceitos, e é com esta generosidade de referencias que ele constrói seu próprio universo, intimamente, um aposento a cada vez.”

Vik Muniz

MAXIMALISM

A work of art is the product of a studio´s contextual neutrality. When it is on display in a museu mor gallery, it is invariably unattached to any personal or individual context – that is, the art piece belongs not to an individual person but to a generic, imaginary owner. It is always a surprise for the artist to see his work surrounded by objects such as posts, furniture, lights, colored and patterned walls, curtains, and even other artworks. The piece of art gains a new role: that of dialoguing with the owner´s life and space. Its great challenge is to survive the visual abundance of its surroundings with balance and dignity, preserving its own essence without imposing it over the environment. The art must be an important part of the environment, while still only being part of it. I always picture my works in challenging and complex environments, because that helps me find the right dose of visual energy to inject into them. I believe that the courage of working simultaneously with so many sensory vectors reflects the neobaroque period that the excess of information imprints on us.
It´s not surprising that so many of my works have ended up in Sig´s projects. I frequently visualize an extension of the parlance that I try to organize through my works in the complexity and eclecticism of his designs. His interiors reflect an infinity of references and information from the exterior world, instinctively organized to become an aesthetic interface shared by both worlds. If a garden is a conversation between human reason and the florest, then Sig´s interiors are dialogues between the comfort of the home and the chãos of the outside world, like traveling to distant exotic places without leaving that one spot. Only a person interested in the world as a whole is capable of imagining the physical space that intimacy truly lacks. Sig´s works reflect this infinity of things to be comprehended, lived, and devoured, this immense curiosity stripped of biases; and it is with this generosity of references thats he builds his own universe, intimately, one room at a time.

Vik Muniz

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